31 December 2005
29 December 2005
humanidade com nota baixa....será litio(texto de Abril)
Os meus humores variam muito mas a culpa não é só minha!!!!!Provocam-me em actos e palavras a que assisto, que me contam, que me dirigem....
E entre o espanto capaz de levar ao extase e a tristeza que vem com a intolerância e indelicadeza vai um minuto, um aolhar, um conjuntinho de sons..`´E um ai!!
Corro muito e quando se dá um encontro, que vivo como único e irrepetível por uma urgência que sinto no peito , a felicidade no outro lado nem sempre é a mesma, não tem a mesma intensidade...
Vivir para contarla diz Gabo em letras garrafais, mas ninguém tem tempo/vontade/disponibilidade ou paciência para ouvir uma história, que não seja a sua, que não seja no seu espaço, na qual não entra....
Gosto de contar, mas calo-me ao primeiro olhar de tédio ou desagrado....
habituados a enredos complicados não sobra tempo para confissões, reflexões.
Factos, incidentes e acidentes ocupam lugar dianteiro, face a sentimentos ou emoções....
Mimam-nos em pequenos, mas devemos aprender a ser autónomos, independentes e pouco lamechas´em crecidos
E é quase crime confessar solidão....
Mas às vezes crescer é ter de guardar, de novo, como nas caixinhas da infância, repletas de troféus de descobertas, segredos e histórias e voltar a ter diários
ou blogar.......
E a humanidade faz-me desesperar, perder a esperança, ficar aflicta e tristota. Dois incidentes, perturbadores para o meu lítio....e alma
Um aluno meu e outros levaram um aluno mais novo "ao poste" ,prática cruel e bem antiga que eu julgara extinta...
O video da Fátima Lopes, que já vi há uns tempos,fez-me perder a inocência mas recordo ainda uma frase de Leonardo Da Vinci: " virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto a matança de um homem" Quando virá???
Há alturas em que me cansa não sentir colo. Doem-me as pernas. Não me apetece dar um passo mais. Espalho 5000000 mil palavras de animo para os demais.... uma palavra má pinta o meu coração de negro e leva-me aos tortuosos caminhos escuros que não quero recordar.....
Fora isso, está tudo normal
28 December 2005
mais uma anotação
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Não são bem lamúrias, não são bem queixumes, estes posts são registos de estados de alma, constatações, pensamentos ou revelaçãos de semtimentos...pode parecer de ego inchado, mas são os outros que me fazem sentir, achar, aprender, e reagir.... desta forma, baixinho...sem grandes ondas. Já tive demasiados cataclismos naturais nesta minha viagem à face da terra....
Lembro sempre um conselho de um "lírico", que tem tanto de poeta como de charlatão de feira e que um dia me aconselhou: Não te deixes apanhar...."
Estou bem mais alerta. O conselho continua válido......
A minha velocidade não está em sintonia com a maioria. Tenho que apresentar tal constatação pelos mil comentários que recebo...
conselhos para yoga
diminuir no café
perguntas acerca de
nervos
stress
enfim...se eu me torno cansativa, os outros cansam-me e entediam-me muitas vezes.
ritmos....que todos dizem respeitar mas que não toleram no final...
Tive meses de silêncio, meses de falta de liberdade. Noutros tempos de que relembro o sentimento e sofrimento. Vivi sem cor, em tons de cinza demasiado tempo ou um tempo que pareceu demasiado. Esse já passou e incapaz de fazer futurologia, o presente faz-me feliz.
Portugal é um país de carpideiras e queixosas. Há sempre alguém com uma dor em qualquer lado. Por isso ou contra isso, sinto a obrigação de não ocultar a alegria, o entusiasmo de uma ideia, a felicidade de um momento partilhado. E tal partilha não é um esforço, é uma festa.
Pronto, se calhar não faz muito sentido, mas foi sentido mesmo assim.
Às vezes apanho-me a "travar" a minha torrente de palavras, a baixar o entusiasmo, às vezes deixo-me levar...
Chego à conclusão que o entusiasmo, um reflexo de felicidade, é tão incómodo para muitos como as lágrimas ou as palmas ou algumas cantigas e sons....muito forte, muito depressa, muito alto, incomóda tamanha energia.
Assim acho.
26 December 2005
24 December 2005
23 December 2005
22 December 2005
memórias
Esta musiquinha faz-me visitar esse país distante que é o passado em memória.Sei exactamente quando ouvia isto, hora, local etc.E ao falar desse tempo notei que não tinha afinal esquecido tudo, voltou a doer.Lembrei-me da ilha, de estar longe de casa, de ficar sem nada, de "ganhar"nova problemática família, uma tribo que era obrigada a falar em dialecto, chefiada por elementos de tendência militarista seniores, mais antigos na propriedade. Um sítio de muro baixo pode ser mais claustrofóbico do que um elevador, porque as paisagens humanas saturam.Só o céu não se repete! E as vezes que eu disse isto: "I don´t belong here!"Não houve vivalma que entendesse!!Refiro-me à musiquinha dos radiohead com video |
21 December 2005
19 December 2005
textinho dia escuro
Um dia de babel se anuncia: acordo e as minhas palavras não chegam a ninguém e de ninguém me chegam palavras. Falo do que não dói, conto o que não aflige, e magoo-me com o que ainda não aconteceu. E fico zangada e ferida como se tivesse visto, por ser possível tal acontecer. Há certos dias em que tudo magoa e irrita e o melhor é fugir para longe dod povoados ou trabalhar furiosamente com os músculos. E não havendo quem pergunte: "que foi?", a raiva e tristeza, que nunca são proporcionais a factos porque saem sempre na quantidade total, como foguete, podem dispersar-se assim, lentamente e de forma dolorosa para o próprio, mas sem causar mossa nos demais. De onde vem tanta tristeza ou raiva? São as de sempre, no final, que nunca sairam daqui, mas adormecem por longos períodos. Quando são chamadas ao palco, são ditadores vaidosas, querem mostrar-se bem, e uma à frente da outra fazem passos habilidosos que deixam uma pessoa estafada, cansada!!Não é um espectáculo bonito ver alguém triste.E a tristeza é uma pedra pesada nas costas que não permite ver o céu ou horizonte, que são sinais de amanhã. Uma palavra ou frase podem fazer retornar a terras mais amenas. |
17 December 2005
Textinho um papel no carro
Por causa da pressa e dos horários ele e ela diziam agora menos palavras de amor, tinham menos tempo para a ternura, e isso doia-lhe,afligia-a por momentos, pois queria que o seu amor fosse sempre apaixonado e tinha medo de vê-lo arrefecer.Mas às vezes basta uma mão apertadinha, ou um abraço forte para saber que está tudo bem, que nos querem bem.Ela não era espalhafatosa;não queria ir para a televisão fazer serenatas, nem colocar um outdoor com declaração amorosa, mas queria fazer algo especial:decidiu presentea-lo na forma de um poema sem rima, de tema lírico, com palavras doces que deixaria no vidro do carro. Quis o acaso que o papel se perdesse.Mas quando se encontraram ele parecia ter lido o papel e a alma dela, e não foram precisas muitas palavras.E com um impressionante poder de síntese a carta lamechas |
16 December 2005
outro textinho
Tal como és ilha selvagem, também és o pirata,e ocasionalmente Peter Pan( a quem às vezes apanham no filme errado, em argumentos mais sérios que não vão com género que és. Um dia contigo significa aprender um dialecto novo, significa ser capaz de aproximar-me sem que pareça invasão.Significa lutar, sem que seja guerra.Cada palavra está a um passo da ofensa, cada gesto parece tosco; Alturas há em que todas as certezas caem por terra;como diz Sabina, o cantautor,"Amor se lhama el juego en el que un par de ciegos juegan a hacerse daño". Ainda que o pirata que há em ti me assuste, ainda que o Peter Pan que em ti sinto me faça tremer de encanto, continuas a ser ilha, das mais bonitas, e acordo um e outro dia com vontade de ir visitar.Sem excursões ou espírito de conquista, claro!! |
15 December 2005
texto de caderninho antigo
Vieste de mansinho, com o inusitado de um prémio, de cuja lotaria já não se lembrava de ter comprado bilhete.Chegaste sem barulho, leve toque à campainha, calma saudação.Apenas um excesso de palavras e o fluir rápido de entoações várias, como um pássaro que se passeia cantando a sua presença,deixava antever a tensão, o tremor de alma...e num salto grande revisitaste o passado, pintado com novos pincéis, de coloração diferente, no agora do hoje. não sei que encanto têm os teus olhos.Não sei o que faz em mim a tua proximidade.Não sei como me vês, ou imaginas.não sei o que te prende ou que te faz partir.Não sei o equilibrado, o certo, o sensato.Do que não sei,das esperas e esperanças, de uma fundamental incógnita alimenta-se a minha ansiedade. |
14 December 2005
13 December 2005
who loves you test
No teste que fiz por sugestão da Jacky,
calhou isto:

There's somebody you used to know who's lost your number, try catching up with some more people. He/she thinks about you all the time, there's no doubt about it.
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