once again
Desempregada, again!Já devia conhecer o sabor deste primeiro dia sem emprego mas apanha-me como uma estreia.É como ser barrado à porta da festa: comprámos fatiota; sempre coloboramos; mandam-nos estar prontos e cresce-nos o entusiasmo;e no final, ouvindo já os barulhos perto,bruá de corredor e toques de entrada de campaínhas estridentes, em antecipação, eis que surge agora um recado, escrito no verso do convite :"que não cabemos, que não há lugar" a indignação faz remoer para dentro: Nós que tão bem executamos os passos; que animamos a festa não podemos entrar já. Mas convidam-nos a ficar nas redondezas...pode alguém "falhar" e aí teremos um lugar.
Esperemos, pois, batendo o pé para não esmorecer o ritmo; Pode ser que não acabem com os doces todos; pode ser que não estraguem o ambiente e a vontade de festejar aos que já lá estão e pode ser que não me doam os pés!