bipolar

12 October 2008

do caderninho da ana

Depois de um naufrágio titânico apareceste tu, amante azul, sentado no Barcarola, à minha espera; Desde o Verão azul que ouço o assobio do Paco e do Chanquete com o barco atracado na praia a servir de casa.
Combinei que ia de laranja para que me reconhecesses, conheci o teu olhar e sabia o teu nome. Fui a tua casa, ao teu quarto e o tempo parou: chegara à casa de madeira, contigo chegara à Índia que há em nós.
Abres-me a porta do Céu, em banquetes de ternura.
Meu Neptuno, Tridente de frutos silvestres que trouxeste a cor anil a saber a anis;deste nova cor ao dia que amanhece branco nesta baleia, que grita na água para que tragas a Lua e a luz para casa, pois até lá está o farol apagado, o moinho abandonado, frio e sem lenha.
Com o teu lume, em fúria ou euforia, dragão e princípe reunidos para proteger o castelo,sabes levar-me a casa: aos soluços, aos sussurros, aos murmúrios, aos pulos, sem búzios mas em concha; sem palas mas sem desnorte, sem custar

on the air, red ballons go high
que não apaguem esta escuridão luminosa
Bravamente chegámos a casa, ainda bem que tens a chave



Labels:

2 Comments:

At 5:32 PM, Blogger ricardo said...

:)

*

 
At 4:17 AM, Blogger digoeu said...

obrigada!!!
;)

 

Post a Comment

<< Home