É o dia do funeral
Depois de um bombardeamento de imagens do Papa ( em vida e já cadáver) e das multidões que o seguem( como em vida), chega hoje o dia das cerimónias funebres.
As bandeiras estão a meia-haste, todos os caminhos vão dar a Roma: há gente triste e há gente que quer dar ao Papa o último adeus.
Os sinos tocaram esta manhã, em sinal de aviso e chamamento.
O amor que um dia transmitiu, muitas vezes sem qualquer palavra, com gestos autênticos, é agora o que fica na lembrança e porque "o que dás é o que recebes" o mundo dá-lhe em multidões beijocas em forma de oração.
O dia é triste por ser o último adeus.
Fica a lembrança, fica a lição, fica o exemplo e a saudade.
João foi um exemplo de coragem: a coragem de amar e afirmar o seu amor num mundo que tem vergonha e não sabe dizer "gosto de ti".
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