bipolar

08 January 2006

carta quase poema( de caderno antigo)

Uma carta que bem podia ser lida como poema
Tem algum tempo e deixei sem selo:

Obrigada por chegares na forma de canção para acalmar o meu desnorteado coração que bate e bate nem sabe porque
Sem dizer adeus,de repente, sem contar, porque faltei ao combinado, ao encontro e
Foste indo à frente,Sem querer
Doeu, sem poder contar, porque nada havia a contar.
E era Natal e fazia frio
E andava perdida,perdi-me ainda mais

Naquele dia sem Norte
Procurei
Fora da razão e da lógica
Fora dos horários
E das ruas conhecidas
Fiz uma homenagem com terra, que ninguém viu
Num sítio que só eu sabia estar certo
Mas cada acção foi sentida e teve um sentido
Que ninguém sabia ler

E como não entendiam
Achavam que não se deve,
Pode
Sentir assim
tanto
daquela forma

(...)
agora
Já não dói tanto,
Já não tenho tanto medo
Já não estou sozinha

E sei que tu espreitas lá do alto, para te assegurares que não me derrubam!!
Ou que se acaso cambaleio e caio,
Me levanto e continuo…

3 Comments:

At 3:23 AM, Blogger ricardo said...

"agora
Já não dói tanto,
Já não tenho tanto medo
Já não estou sozinha"
:D

 
At 3:56 AM, Blogger digoeu said...

;)
escolheste a melhor parte!

 
At 10:51 AM, Blogger Carlos Costa said...

Nuna estamos sozinhos,(ou pelo menos)nunca estamos verdadeiramente sós. Oxalá seja sempre assim.

 

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