carta quase poema( de caderno antigo)
Uma carta que bem podia ser lida como poema
Tem algum tempo e deixei sem selo:
Obrigada por chegares na forma de canção para acalmar o meu desnorteado coração que bate e bate nem sabe porque
Sem dizer adeus,de repente, sem contar, porque faltei ao combinado, ao encontro e
Foste indo à frente,Sem querer
Doeu, sem poder contar, porque nada havia a contar.
E era Natal e fazia frio
E andava perdida,perdi-me ainda mais
Naquele dia sem Norte
Procurei
Fora da razão e da lógica
Fora dos horários
E das ruas conhecidas
Fiz uma homenagem com terra, que ninguém viu
Num sítio que só eu sabia estar certo
Mas cada acção foi sentida e teve um sentido
Que ninguém sabia ler
E como não entendiam
Achavam que não se deve,
Pode
Sentir assim
tanto
daquela forma
(...)
agora
Já não dói tanto,
Já não tenho tanto medo
Já não estou sozinha
E sei que tu espreitas lá do alto, para te assegurares que não me derrubam!!
Ou que se acaso cambaleio e caio,
Me levanto e continuo…
3 Comments:
"agora
Já não dói tanto,
Já não tenho tanto medo
Já não estou sozinha"
:D
;)
escolheste a melhor parte!
Nuna estamos sozinhos,(ou pelo menos)nunca estamos verdadeiramente sós. Oxalá seja sempre assim.
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